Rev. Hernandes Dias Lopes
Deus é amor. Ele nos ama com amor eterno e imutável. A causa do seu amor está nele mesmo e não em nós. Ele nos ama, não por causa de nós, mas apesar de nós. Seu amor transcende todas as palavras humanas.
O poeta, num arroubo de entusiasmo escreveu: “Ainda que todos os mares fossem tinta e todas as nuvens fossem papel; ainda que todas as árvores fossem penas e todos os homens escritores, nem mesmo assim se poderia descrever o amor de Deus”. A Bíblia diz que Deus amou o mundo de tal maneira a ponto de dar seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3.16). O Senhor Jesus, em Lucas 15.1-24 contou três parábolas para enaltecer o amor de Deus. Nelas podemos destacar três aspectos desse sublime amor.
1. O amor que procura
Deus é representado pelo pastor que procura a ovelha perdida, pela mulher que diligentemente procura a dracma perdida e pelo pai que corre para abraçar e beijar o filho que retorna ao lar. O amor de Deus é incansável no propósito de buscar o perdido. Deus nos atrai para si com cordas de amor. Ele não abre mão de direito que tem de nos ter para si. Deus não abdica do direito que tem de nos conquistar com seu amor. Fato digno de nota é que Deus nos busca mesmo quando não o buscamos. Deus nos ama mesmo quando não devotamos a ele nenhum amor. Seu amor é incondicional.
2. O amor que perdoa
A parábola do Filho Pródigo é o clímax das três parábolas. Ela retrata a triste trajetória do filho, que insatisfeito saiu da casa do pai e foi para um país distante, onde dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente. Atraído pelos encantos do mundo, bebeu todas as taças dos prazeres, cercado de amigos. Porém, sua aparente felicidade transformou-se em solidão amarga, em pobreza extrema e em fome assoladora. Foi parar no fundo do poço, ou seja, num chiqueiro de porcos. Ali estava só, faminto e maltrapilho. Então, lembrou-se de seu pai e tomou a decisão de voltar; agora, não mais como filho, mas apenas como um empregado. Para sua surpresa, o pai o avistou de longe, correu, abraçou-o, beijou-o, mandou colocar nele a melhor roupa, o anel no dedo e as sandálias nos pés. O pai lhe perdoou e lhe restaurou, dando-lhe a dignidade de filho. É assim o amor de Deus por nós. Ele nos perdoa e nos restaura. Perdoa completa e incondicionalmente. Deus apaga as nossas transgressões e desfaz os nossos pecados como a névoa. Ele sepulta nossos pecados nas profundezas do mar, nos recebe e nos restaura como filhos amados.
3. O amor que celebra
Nas três parábolas: da ovelha perdida, da dracma perdida e do filho perdido encontramos o mesmo desfecho, a celebração festiva pelo encontro do que estava perdido. O pastor chamou seus vizinhos e amigos para festejar com ele (Lc 15.6). A mulher igualmente chamou suas vizinhas e amigas para celebrar com ela (Lc 15.9) e o pai mandou preparar um banquete, dizendo: “… comamos e regozijemos-nos, porque este meu filho estava morto, e reviveu; estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se” (Lc 15.23,24). Há mais alegria por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove que pensam que não precisam de arrependimento (Lc 15.7). Há júbilo diante dos anjos de Deus por um só pecador que se arrepende (Lc 15.10). Há festa na casa do pai, quando o pródigo volta ao lar (Lc 15.23,24). Deus festeja e celebra a nossa volta para ele. Que grande amor! Que imenso amor! Que sublime amor, o amor de Deus!
Excelente reflexão eibre o amor de Deus diante de sua palavra.
Amo a palavra de Deus e admiro muito o p Pastor Hernandes, que Deus o abençoe grandemente.
O amor de Deus é tão grande que não há palavras que o explique. Somente a salvação já seria o suficiente para demonstrar o seu amor por cada um de nós. Obrigada Deus, pelo teu grande e imenso amor que um dia me alcançou.