A vida cristã não é indolor. Nossa jornada neste mundo não é feita por caminhos atapetados, mas por estradas juncadas de espinhos. Palmilhamos desertos tórridos, descemos a vales escuros e atravessamos pinguelas estreitas, sobre pântanos perigosos. Aqui, muitas vezes, alimentamo-nos de nossas próprias lágrimas. A dor cruel nos açoita com rigor desmesurado. A dor das perdas, do luto e da saudade dói mais do que a dor que fustiga nosso corpo. A dor das lembranças amargas, das doenças crônicas e do pecado que tenazmente nos assediam, acicatam nossa mente, nosso corpo e nossa alma, mas também experimentamos alegria indizível. Em Romanos 8.18-27 Paulo fala sobre o problema do sofrimento e da dor. Ele contrasta o sofrimento presente com a glória futura.