Esse breve artigo tem como intuito falar sobre a objeção judaica a doutrina da trindade. Mais especificamente é uma breve resposta às objeções judaicas à doutrina da trindade. A questão se estabelece do seguinte modo: são os cristãos idólatras por defender a trindade?
Primeiro falaremos sobre as objeções judaicas, depois apresentaremos aquilo que entendemos ser a revelação acerca da Trindade no AT e no NT, e, por último, traremos as conclusões pertinentes ao que foi levantado.
Assista aqui a entrevista sobre este artigo: https://youtu.be/mDORuldKrHI
As Objeções Judaicas à Trindade
Para os judeus, Deus é Pessoal, Todo-Poderoso, Eterno, Misericordioso. Mas não é a Trindade. O pensamento judaico não admite a trindade, e traz várias objeções à essa doutrina central para os cristãos. Para o judeu Trindade é uma concessão ao politeísmo. “Para o incondicional monoteísmo judaico, a doutrina da Trindade é profundamente objetável porque se trata de uma concessão ao politeísmo ou, de certa maneira, uma adulteração da ideia de um único indefinível e indivisível Deus” [1].
O Rabino Shraga Simmons assim expõe o tema:
“A ideia cristã da trindade quebra D’us em três seres separados: o Pai, o Filho e o Espírito Santo (mateus 28:19). Compare isto com o Shemá, a base da crença judaica: “Ouve, ó Israel, o Eterno nosso D’us, o Senhor é UM” (Devarim 6:4). Os judeus declaram a unicidade de D’us todos os dias, escrevendo-a sobre os batentes das portas (Mezuzá), e atando-a à mão e cabeça (Tefilin). Esta declaração da unicidade de D’us são as primeiras palavras que uma criança judia aprende a falar, e as últimas palavras pronunciadas antes de morrer. Na Lei Judaica, adorar um deus em três partes é considerado idolatria – um dos três pecados cardeais, que o judeu prefere desistir da vida a transgredir. Isto explica porque durante as Inquisições e através da História, os judeus desistiram da vida para não se converterem” [2].
Fica assim clara a importância de contrapor a doutrina da trindade por parte dos judeus. Estabelecida a questão, importa verificarmos se há menção a Trindade na Bíblia. É necessário agora verificar se realmente a doutrina da Trindade implica em politeísmo.
Doutrina da Trindade no AT e no NT
“4 Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR. 5 Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças.” (Dt 6:4-5).
É doutrina muito cara para toda a Escritura, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento a unidade de Deus. Um dos primeiros textos a consolidar essa verdade diante do povo de Deus é Deuteronômio 6.4-5. “O SENHOR nosso Deus é Único”. A ideia do texto é ensinar a Unidade de Deus.
Em meio a uma cultura extremamente politeísta, o povo de Deus é chamado ao monoteísmo. Porém, vemos que o Antigo Testamento, ainda que defenda a unidade de Deus, também fala sobre a Pluralidade de Pessoas, em um Deus que é Uno. Vejamos o que Rosenthal nos ensina sobre a Pluralidade de Pessoas em Deus, apenas pelo estudo do seu nome:
Pluralidade no Nome de Deus. Em nossa Bíblia portuguesa, os tradutores, ao traduzirem as palavras hebraicas El e Elohim, fizeram-no com “D” maiúsculo, “Deus”. No hebraico, essas palavras significam ambas “Todo-poderoso”. Ambos esses nomes, na verdade, são uma só palavra. Todavia, El é a forma singular, enquanto que Elohim é a forma plural da mesma palavra [3].
A decisão divina de criar o homem também é apresentada na Bíblia como sendo a decisão de um ser plural, ainda que Uno:
“Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem conforme a nossa semelhança… Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou: homem e mulher os criou” (Gênesis 1:26,27).
Além do Deus Criador, o Messias prometido é reconhecido como Divino:
“6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. 7 Do aumento deste principado e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o firmar e o fortificar com juízo e com justiça, desde agora e para sempre; o zelo do SENHOR dos Exércitos fará isto.” (Is 9:6-7).
“5 Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, sendo rei, reinará e agirá sabiamente, e praticará o juízo e a justiça na terra. 6 Nos seus dias Judá será salvo, e Israel habitará seguro; e este será o seu nome, com o qual Deus o chamará: O SENHOR JUSTIÇA NOSSA.” (Jr 23:5-6).
Stanley Rosenthal, então, assim afirma sobre a divindade do Messias Prometido:
Somente Deus pode ser adorado, com toda a legitimidade. Deus proíbe a adoração direta a qualquer outro ser ou objeto, tanto nos céus quanto na terra. Em Salmos 118:8 somos instruídos quanto a esse particular: “É melhor confiar no SENHOR do que confiar no homem.” Mais dogmático ainda mostra-se o profeta Jeremias, o qual citou Deus a dizer “5 Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR! … 7 Bendito o homem que confia no SENHOR, e cuja confiança é o SENHOR.” (Jr 17:7) No entanto, em certas porções das Escrituras, encontramos o Messias aceitando adoração da parte dos homens. Davi deixa isso perfeitamente claro no Salmo 2. Ali ele identifica o Messias como o Filho de Deus, e, em seguida, instrui que o Rei-Messias deveria ser adorado (v. 12). Isso pode ser chocante para o seguidor das Escrituras — a menos que ele compreenda a tri-unidade de Deus. Então torna-se lógica e escriturística aquela admoestação de Davi, que recomenda: “Beijai [ o Filho..] Deus deixou perfeitamente claro que o Seu Filho, o Messias, tem todo o direito de ser adorado. Isso, por sua vez, significa que Cristo é Deus. Se não fosse uma realidade, então a única alternativa que nos restaria seria acreditar que o Deus que nos adverte a não reverenciar ao homem, estava contradizendo-se ao ordenar-nos tal coisa. Naturalmente, Deus não estava se contradizendo. Ao contrário, estava frisando esse ponto uma vez mais: o Messias é Deus [4].
Conforme nos apresenta Louis Berkhof, podemos afirmar que o Antigo Testamento já nos indica que em Deus existe mais de uma pessoa. Deus fala de si mesmo no plural (Gn 1.26; 11.7); o Anjo do Senhor nos é apresentado como sendo uma pessoa divina (Gn 16.7-13; 18.1-21; 19.1-22), e igualmente o Espírito Santo nos é apresentado como uma pessoa distinta (Is 48.16; 63.10). Há igualmente passagens nas quais o Messias fala e menciona as outras pessoas (Is 48.16; 63.9, 10). Dado o progresso que encontramos na revelação, o Novo Testamento nos apresenta provas mais concretas. Encontramos as provas mais contundentes nos atos da redenção. O Pai envia seu Filho ao mundo, e o Filho envia o Espírito Santo. Além disso, há certo número de passagens nas quais as três pessoas são mencionadas especificamente, tais como na “Grande Comissão” (Mt 28.19); a “Bênção Apostólica” (2Co 13.13). Vejam-se também Lucas 3.21, 22; 1.35; 1 Coríntios 12.4-6; 1 Pedro 1.2 [5].
Respostas às Objeções
O tema não é simples e não teríamos como responder cabalmente à questão com apenas um simples artigo, porém vejamos mais alguns comentários da teologia sistemática do teólogo Vicent Cheung. Cheung diz que Deus é uma Trindade. A Triunidade de Deus é analisada como um atributo Seu. O autor diz que todos os atributos divinos aplicam-se a cada membro da Divindade. Ainda que haja somente um Deus, ele subsiste em três pessoas, cada uma delas plenamente participante na única essência divina. Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito cumpriram seus papéis singulares no batismo de Cristo: Assim que Jesus [Deus Filho] foi batizado, saiu da água. Naquele momento o céu se abriu, e ele viu o Espírito de Deus [Deus Espírito] descendo como pomba e pousando sobre ele. Então uma voz dos céus [Deus Pai] disse: “Este é o meu Filho amado, em quem me agrado” (Mateus 3.16,17). O que com frequência é chamado de Bênção Apostólica diz: “A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vocês” (2 Coríntios 13.14). Mateus 28.19 tem uma relevância particular a uma discussão sobre a Trindade: “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” [6].
Cheung nos chama a atenção, dizendo:
Repare que esse versículo não diz: 1. “… nos nomes do Pai e do Filho e do Espírito Santo.” 2. “… no nome do Pai, e no nome do Filho, e no nome do Espírito Santo.” 3. “… no nome do Pai, Filho e Espírito Santo.” A primeira e a segunda versão implicariam que estamos lidando com três seres separados. E visto que a terceira conserva a palavra “nome” no singular, não fica uma distinção clara entre as três pessoas. Entretanto, Jesus não põe sua declaração em qualquer dessas três formas. O que o versículo diz é: “… em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”. O Pai, o Filho e o Espírito Santo recebem cada um artigo definido, indicando assim uma clara distinção entre os três, mas a palavra “nome” permanece no singular, sinalizando assim a unidade essencial e a igualdade das três [7].
Aqui já temos uma refutação à acusação dos judeus. Os cristãos também estão profundamente engajados em defender a unidade do Ser Divino.
O autor segue falando que 1 Pedro 1.1,2 é um outro texto que pressupõe a Trindade de Deus e indica o papel singular que cada membro desempenha na obra de redenção: Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos eleitos de Deus, peregrinos… escolhidos de acordo com o pré-conhecimento de Deus Pai, pela obra santificadora do Espírito, para a obediência a Jesus Cristo e a aspersão do seu sangue: Graça e paz lhes sejam multiplicadas [8].
Louis Berkhof ainda detalhe a esclarece a Doutrina Cristã que devemos ter sobre o Pai, sobre o Filho e sobre o Espírito.
Quanto ao Pai, o autor diz que o título Pai se aplica com freqüência, nas Escrituras, ao Deus Triúno como o Criador de todas as coisas (1Co 8.6; Hb 12.9; Tg 1.17), como Pai de Israel (Dt 32.6; Is 63.16) e como Pai dos crentes (Mt 5.45; 6.6, 9, 14; Rm 8.15). No sentido mais profundo, a palavra Pai se refere à primeira Pessoa da Trindade (Jo 1.14, 18; 8.54; 14.12, 13). Esta é a paternidade original e da qual a paternidade humana não é mais que um débil reflexo. A característica essencial do Pai é haver ele gerado o Filho desde toda a eternidade. As obras que geralmente se lhe atribuem são o planejamento da obra redentora, a criação, a providência e a representação da Trindade no conselho da redenção [9].
Quanto ao Filho, Jesus Cristo, Berkhof nos ensina que a segunda Pessoa da Trindade é chamada Filho ou Filho de Deus. Este nome lhe é dado não só como Filho unigênito do Pai (Jo 1.14, 18; 3.16, 18; Gl 4.4), mas também como o Messias eleito de Deus (Mt 8.29; 26.63; Jo 1.49; 11.27), e em virtude de seu nascimento especial por obra do Espírito Santo (Lc 1.32, 35). A característica essencial do Filho é haver ele sido gerado do Pai desde toda a eternidade (Sl 2.7; At 13.33; Hb 1.5). Por razão desta geração eterna, o Pai é a causa da existência pessoal do Filho na Deidade divina. As obras que são atribuídas ao Filho, de um modo especial, são obras de mediação. O Filho de Deus é o Mediador da criação (Jo 1.3, 10; Hb 1.2, 3) e o Mediador da obra redentora (Ef 1.3-14) [10].
Quanto ao Espírito Santo, somos ensinados que ainda que os socinianos, os unitarianos e os modernistas [bem como os russelitas] de nossos dias falem do Espírito Santo como um mero poder ou influência divina, a Bíblia fala dele como uma Pessoa (Jo 14.16, 17, 26; 14.26; 16.7-15; Rm 8.26). O Espírito Santo tem inteligência (Jo 14.26), emoção (Is 63.10; Ef 4.30) e vontade (At 16.7; 1Co 12.11). A Escritura nos afirma que o Espírito Santo fala, sonda, testifica, ordena, disputa e intercede. Além disso, sua Pessoa nos é apresentada como distinta de seu poder (Lc 4.14; 1.35; At 10.38; 1Co 2.4). A característica essencial do Espírito Santo é proceder do Pai e do Filho por expiração. Em termos gerais, a obra do Espírito Santo é completar as obras da criação e da redenção (Gn 1.2; Jó 26.13; Lc 1.35; Jo 3.34; 1Co 12.4-11; Ef 2.22) [11].
Conclusão
Portanto, entendemos e proclamamos que a Doutrina da Trindade está clara em todas as Escrituras, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento. É evidente, lendo a Bíblia, que a Doutrina é bem mais clara nas páginas do Novo Testamento, porém, isso ocorre em função do Progresso da Revelação, tema que poderíamos discorrer em outro ensaio. A implicação judaica de afirmar que somos politeístas pelo fato de defendermos um Deus Tri-Uno não tem fundamento.
A igreja reformada tem proclamado a unidade de Deus e enfatizado isso. O Breve Catecismo de Westminster dedica uma pergunta para falar sobre a Unidade Divina, e outra para falar de sua Pluralidade, ou da de pessoas que existem na Unidade Divina. Assim nossas crianças aprendem:
PERGUNTA 5. Há mais de um Deus?
R. Há só um Deus, o Deus vivo e verdadeiro. Ref. Dt 6.4; 1Co 8.4; Jr 10.10; Jo 17.3.
PERGUNTA 6. Quantas pessoas há na Divindade?
R. Há três pessoas na Divindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, e estas três são um Deus, da mesma substância, iguais em poder e glória. Ref. Mt 3.16-17; 28.19; 2Co 13.13; Jo 1.1; 3.18; At 5.3-4; Hb 1.3; Jo 10.30. (BREVE CATECISMO).
Fançois Turretini nos ensina: “Assim, aquele que não reconhece e não crê na Trindade não tem o Deus verdadeiro, porém erigiu para sim um ídolo no lugar de Deus” [12]. Tristemente essa é a condição de todo judeu, e precisamos não só orar por eles, mas evangeliza-los.
Quanto a importância da doutrina da Trindade para nossa salvação, Boice comenta: “A eleição é a escolha de Deus Pai. A expiação é o sacrifício de Deus Filho. A graça que nos leva a Cristo e nos capacita a perseverar até o fim é a obra de Deus Espírito Santo. Assim, a salvação é uma obra divina do início ao fim – o trabalho coordenado do Deus triúno –, como é necessário para que sejamos salvos. Leve o seguinte em consideração: se estamos realmente mortos em nossos pecados (depravação radical), só Deus poderia nos escolher em Cristo (eleição incondicional), somente Cristo poderia expiar os nossos pecados (redenção particular), e somente o Espírito poderia nos levar a Cristo (graça eficaz) e nos preservar nele (graça perseverante). Portanto, todo louvor e glória pertencem somente a Deus: “Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre!” (Rm 11.36)” [13]
[1] VÁRIOS AUTORES. Como responder ao Judaísmo. Disponível em: www.cacp.org.br/judaismo/. Acesso em 20 de setembro de 2019.
[2] SIMMMONS, Rabino Shraga. Judeus não acreditam em Jesus. Disponível em: https://pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/1622650/jewish/Judeus-no-acreditam-em-Jesus.htm. Acesso em: 19 de set de 2019.
[3] ROSENTHAL, Stanley. A TRI-UNIDADE DE DEUS NO VELHO TESTAMENTO. Disponível em: <solascriptura-tt.org/TeologiaPropriaTrindade/TriunidadeDeDeusNoVelhoTestamento-SRosentha.htm>. Acesso em 24 set 2019.
[4] ROSENTHAL, Stanley. A TRI-UNIDADE DE DEUS NO VELHO TESTAMENTO. Disponível em: <solascriptura-tt.org/TeologiaPropriaTrindade/TriunidadeDeDeusNoVelhoTestamento-SRosentha.htm>. Acesso em 24 set 2019.
[5] BERKHOF, L. Manual de Doutrina Cristã. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2012, p. 14.
[6] CHEUNG, Vicent. Teologia Sistemática. Disponível em: www.monergismo.com/textos/livros/teologia_sistematica_completa_cheung.pdf>. Acesso em 24 de set 2019, pp. 52-53.
[7] CHEUNG, Vicent. Teologia Sistemática. Disponível em: www.monergismo.com/textos/livros/teologia_sistematica_completa_cheung.pdf>. Acesso em 24 de set 2019, pp. 52-53.
[8] Ibid.
[9] BERKHOF, L. Manual de Doutrina Cristã. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2012, p. 15.
[10] BERKHOF, L. Manual de Doutrina Cristã. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2012, p. 15.
[11] Ibid.
[12] Fançois Turretini (Compêndio de Teologia e Apologética. Vol 1. Livro: 3; Pergunta 24; p. 347).
[13] BOICE, James M. A Lógica Calvinista na Trindade. Disponível em: bereianos.blogspot.com/2015/02/a-logica-calvinista-na-trindade.html. Acesso em 20 set de 2019.
3 replies to "Os Cristãos são Idólatras por Defender a Trindade?"
[…] evangelho de Mateus 7.26, observamos Jesus dizer: “E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem […]
[…] (12.1-17), a primeira besta (13.1-10) e a segunda besta (13.11-18). Se você estranhou o nome “trindade” para nos referirmos a Satanás, lembre-se do que Paulo escreve aos coríntios: “E isso não é […]
[…] presente trabalho busca demostrar como a Lei de Deus ainda é útil aos cristãos em nossos dias. Ele visa acrescentar conhecimento teórico e prático para todo crente em sua […]